27/09/2010

INFÓRMESE


INFÓRMESE
(Actualizado el 05.10.10)
Hemos dedicado este espacio para compartir con profesores y alumnos las informaciones que gentilmente nos envía la Profª Dra. Gretel Eres FernándezEsperamos que les sea útil.
A todos quienes nos visitan, un abrazo fraterno,
Methodo Idiomas


BOLETÍN IG
Profª Dra. Gretel Eres Fernández - USP
Año VI – núm. 209 – 30/11/10


1. EVENTOS

 
Profª. Dra. Gretel Eres Fernández
1.1. (Recibido de ONDALATINA) – Exposición Imágenes y Canciones: los sonidos de Latinoamérica, un homenaje a Mercedes Sosa – Hasta el 17/12/10 – Lunes a viernes, de 9h a 18h. Sábados, de 9h a 15h. Biblioteca Latino-Americana Victor Civita - Memorial da América Latina - Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 - Metrô Barra Funda - Entrada Portão 6 - Estacionamento (pago) no Portão 8 - São Paulo - SP - Informações: tel.: (11) 5087-3500. Entrada gratuita.
1.2. (Recibido de IC) – Muestra de Cine Ecuatoriano – 02/12/10 – 17h30 – Qué tan lejos; 19h30 – Ratas, Ratones y Rateros / 03/12/10 – 17h30 – Mientras llega el día; 19h – Descartes – Instituto Cervantes de São Paulo - Instituto Cervantes São Paulo - Av. Paulista, 2439 - 1er / 7º pisos - 01311-300 São Paulo - Tel.: 55 11 3897-9609 - Fax: 55 11 3064-2203 - cultsao2@cervantes.es

1.3. (Recibido de IC) – Exposição “Mulheres Centrais” no espaço Cultural do Instituto Cervantes até o 15 de janeiro de 2011. Convite do Instituto Cervantes e do Garapa Coletivo Multimídia. - Instituto Cervantes São Paulo - Av. Paulista, 2439 - 1er / 7º pisos - 01311-300 São Paulo - Tel.: 55 11 3897-9609 - Fax: 55 11 3064-2203 - cultsao2@cervantes.es
1.4. (Recibido de IC) – Exposição “VIII Exposição de Artistas Plásticos Argentinos residentes no Brasil” na galeria direita do Auditorio Simón Bolivar do Memorial da América Latina até o 12 de dezembro de 2010. Convite do próprio Memorial e do Clube Argentino de São Paulo.

1.5. (Recibido de IC) – Exposição “Herman Braun-Vega” artista peruano na galeria Marta Traba do Memorial da América Latina até o 5 de dezembro de 2010. Convite do próprio Memorial e do Consulado do Peru em São Paulo.
1.6. (Recibido de IC) – Exposição “Ilhamérica: Arte Venezuelana Hoje” na galeria Dalmau Studio, rua Groenlândia, 1943 até o 8 de dezembro de 2010. Convite do Dalmau Studio e do Consulado da Venezuela em São Paulo.
1.7. (Recibido de IC) - Evento para a apresentação do livro “Memoria Social Chilena - Chilena tú eres parte no te quedes aparte” no espaço Cultural do Instituto Cervantes. Âs 19h30. Convite do Consulado do Chile. Instituto Cervantes São Paulo - Av. Paulista, 2439 - 1er / 7º pisos - 01311-300 São Paulo - Tel.: 55 11 3897-9609 - Fax: 55 11 3064-2203 - cultsao2@cervantes.es

1.8. (Recibido de ELEBRASIL) - Informamos que o 59° Seminário do GEL será realizado em Bauru (SP), no campus da Universidade Sagrado Coração/USC, nos dias 6, 7 e 8 (quarta, quinta e sexta-feira) de julho de 2011. A chamada de trabalhos será publicada na primeira semana de dezembro.

1.9. (Recibido de Profa. Shalimar Rebeca) – 11ª Feira Natalina Peruana – até 26/12/10 – 2ª a sábado das 10h às 21h; domingos e feriados das 14h às 20h – Shopping Market Place, Piso Superior – www.marketplace.com.br / (11) 3048-7000.





1.10. (Recibido de Profa. Cristiana de Mello Cerchiari) - Virada Inclusiva no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência: http://blogdaaudiodescricao.blogspot.com/
1.11. (Recibido de ALB) - III Seminário A Infância Dura a Vida Inteira - Acontece do dia 08 a 10 de dezembro de 2010 o III Seminário A Infância Dura a Vida Inteira que tem como objetivos principais: - articular a produção teórica em torno da Infância, sob diferentes matizes e – socializar pesquisas e práticas pedagógicas na infância e na educação infantil.O encontro tem como público principal os estudantes, educadores sociais e professores ligados à educação da infância, no intuito de congregar a produção acadêmica dos pesquisadores com as vivências d(n)as infâncias. São bem-vindos pesquisadores, estudantes e profissionais das áreas de Arte, Música, História, Filosofia, Educação, Comunicação, Literatura, bem como demais campos que abordem as reflexões sobre Infância. Inscrição de Trabalhos: de 19 a 30 de novembro de 2010 - Site: http://fae.ufpel.edu.br/seminario-infancia2/index.html - Local: Cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, no Campus das Ciências Humanas e Sociais, Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas. End.: Rua Alberto Rosa, 154—3º piso – CEP: 96010-770 - telefone (53) 32845532 – ramal 237.

2. ENLACES Y PUBLICACIONES ELECTRÓNICAS
2.1. (Recibido de Eugenia Flavian) – El Quijote Interactivo – Lo ha hecho la Biblioteca Nacional de España. Hay que pinchar en el icono “T” y se traduce al castellano antiguo. http://quijote.bne.es/libro.html

2.2. (Recibido de ELEBRASIL) - EL SITIO DE CRUZ ROJA dispone de un material Aprendiendo un idioma para trabajar es un material de enseñanza básico del idioma adaptado al contexto de trabajo para personas inmigrantes. Este material está compuesto por un manual para el alumno y una guía didáctica para el formador.

Este material ha sido cofinanciado por el Fondo Social Europeo, y Pelayo Mutua de Seguros y se enmarca dentro del Programa Operativo Pluriregional “Lucha contra la discriminación”, para personas inmigrantes gestionado por Cruz Roja. Hay una GUÍA DIDÁCTICA PARA EL FORMADOR: Contiene los recursos necesarios para facilitar la organización de módulos de enseñanza en el aula sobre todos aquellos aspectos relacionados con el mundo laboral, y los recursos necesarios para resolver las actividades planteadas en el manual. Archivo PDF, 1 Mb. Y un MANUAL PARA EL ALUMNO (LIBRO) dividido en cuatro partes. Un manual para el alumno, que permite a las personas aprender no sólo el vocabulario especifico para la búsqueda de empleo y el desarrollo de diferentes actividades profesionales, sino también, desenvolverse dentro del contexto laboral con mayor fluidez de comunicación verbal y escrita.

Archivo PDF, Zip 9,7 Mb. LA DIRECCIÓN ES: http://www.cruzroja.es/portal/page?_pageid=33,80171&_dad=portal30&_schema=PORTAL30
2.3. (Recibido de Profa. Eliana de Jesus Bueno) - leitura de "No meio do caminho" (Drummond) em vários idiomas: http://www.youtube.com/watch?v=sO6TySzyygE&feature=player_embedded

2.4. (Recibido de ANAGRAMA) – Ya está disponible el número 4 (2) de la Revista Anagrama: http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/anagrama/index

3. CURSOS Y MINICURSOS
3.1. (Recibido de IC) - Minicurso: Cuentacuentos a medida - 3 de diciembre, viernes, de 15:00 a 17:00 - Asistencia gratuita. (solicitar hoja de inscripción para formalizar la participación a través de los correos-e: informasao@cervantes.es; censao@cervantes.es; recepcao@cervantes-brasil.com.br).Se cobrará una tasa de R$10,00 a los interesados en obtener certificado. ¿Qué cuento escoger?, ¿cómo montarlo?, o ¿de qué manera presentarlo? En este minicurso, ofreceremos al profesor de ELE informaciones básicas para aprender y/o enseñar a los alumnos a contar un cuento frente a una audiencia.

3.2. (Recibido de IC) – Minicurso: Lengua española aplicada a la traducción - 3 de diciembre, viernes, de 17:30 a 19:30 - Plazas limitadas a 30 alumnos - Asistencia gratuita. (solicitar hoja de inscripción para formalizar la participación a través de los correos-e: informasao@cervantes.es; censao@cervantes.es; recepcao@cervantes-brasil.com.br). Se cobrará una tasa de R$10,00 a los interesados en obtener certificado. Este taller está dirigido a traductores, profesores o estudiantes de español con un nivel avanzado. En él se presentarán ejercicios de registros linguísticos que el traductor debe dominar para poder traducir. Registro y vocabulario coloquial, traducción de textos con registro coloquial.
3.3. (Recibido de Martín Palacio Gamboa) - Introducción a la cultura hispanoamericana a través de la literatura (duración: 30 hs) - Profesor Martín Palacio Gamboa - Instituto Cervantes - Av Gov. Agamenon Magalhães, 4535 – Derby 50.070-161 (81 - 3334-0450) - Recife, Pernambuco, Brasil (Para saber la fecha, ponerse en contacto con el IC).

4. INVESTIGACIÓN
4.1. (Recibido de Profa. Adriana Marcelle de Andrade) – La profa. Adriana pide la colaboración contestando el cuestionario siguiente. Quienes puedan contestarlo, deben enviárselo directamente a ella: adriana.marcelle@gmail.com

QUESTIONÁRIO SOBRE HÁBITOS SOCIAIS E COMUNICATIVOS
Este é um questionário sobre hábitos sociais e comunicativos em língua portuguesa (variedade de São Paulo). As suas respostas e os seus dados farão parte de um projeto para uma tese de doutorado e serão tratados de forma confidencial.
Dados pessoais

Faixa etária

Marque com um X. ( ) 17-25 ( ) 26-55 ( ) +56

Sexo

Marque com um X. ( ) Mulher ( ) Homem

Estudos universitários

Informe que curso universitário você estuda ou estudou. Curso em andamento:

Outro(s) curso(s):

Lugar de nascimento

Informe cidade e estado.

Lugar de residência

Informe a cidade e a região (leste, oeste, norte e sul) onde você mora. Cidade:

Zona: ( ) L ( ) O ( ) N ( ) S

Profissão

Informe a sua atividade profissional atual.

Idioma(s) – nível avançado

Você fala algum idioma fluentemente? Caso afirmativo, indique qual(quais).

Parte I

1. Como você caracteriza o comportamento do brasileiro de um modo geral? Escolha uma das alternativas abaixo e justifique a sua resposta:



( ) a) Individualista, mais introvertido, mais orientado à sua privacidade.

( ) b) Social, mais extrovertido, mais orientado a compartilhar experiências.


2. Nas conversações cotidianas, como são os brasileiros na forma de comunicar-se com os outros? Marque com um X as opções que você considera verdadeiras. Que outras características você incluiria?

( ) a) Amistosos

( ) b) Reservados

( ) c) Afetuosos

( ) d) Atenciosos

Justifique a sua resposta.
3. Os brasileiros respeitam os turnos de fala (oportunidade em que cada falante pode expressar-se) nas conversações cotidianas com conhecidos e/ou amigos?
4. Há interrupções e sobreposições de fala nas conversações brasileiras? Em caso afirmativo, como você as interpreta, de acordo com as suas noções sobre o comportamento social adequado?
5. Na universidade, como são as conversações entre os estudantes brasileiros? Comente como se manifesta esta interação.

Parte II

1. Para você o que é cortesia?
2. De acordo com o seu ponto de vista, para que serve a cortesia?

3. No âmbito acadêmico, você pode dar exemplos de situações em que você vê manifestações corteses?
4. Quanto ao uso da cortesia, que mudanças você percebe no seu comportamento nas relações mais formais e em relacionamentos com familiares e com amigos?
5. O brasileiro poderia ser considerado, por você, uma pessoa cortês? Por quê?
6. De acordo com as convenções sociais e o andamento das interações - em que são notadas as reações dos participantes - você acredita que os brasileiros:
a) procuram manter um bom relacionamento com o outro, buscam um equilíbrio social entre os interlocutores e a valorização do outro.

b) buscam a aceitação do outro e uma negociação sem tensões.

c) agem como as alternativas a) e b) descrevem.
Justifique a sua resposta:


Parte III

1. São apresentadas a seguir 6 situações retiradas de um contexto de interação entre estudantes universitários em grupos de estudos. Marque com um X as conversações em que, para você, produz-se cortesia. Justifique o porquê da sua escolha.

( ) 1 A: ((cê quer comentar alguma coisa da segunda questão?))

B: deixa eu ver

A: ((a pergunta quais são os gêneros do discurso?)) você entendeu a verossimilhança de que quando cê fala de Aristóteles dá exemplos os gregos/ eu acho que fica mais bonito cê não acha?/ ((se a pergunta ta falando)) apresentado por Aristóteles então mostra como Aristóteles apresentou ((a lição)) e não como os ((latinos)) apresentaram

B: e a questão dos raciocínios assim existe uma relação assim entre os raciocinios lógico ou

Justifique a sua escolha.

( ) 2 B: uhum

A: é/ então/ o enredo se organiza/ ou se baseia/

B: se baseia

A: acho melhor deixar se organiza ou baseia mesmo// baseia é horrível

B: ée/ acho melhor deixar se organiza// se organiiza/

A: aí a gente põe ou se baseia/// no cotidiano doo/

B: ¿você acha?

A: eu acho/ porque dá/ (RUÍDOS)/ aí você coloca ou/ acho que aqui é que tá

B: tá/// no cotidiano/ é porque eu não acho que ele se baseia/ ele realmente

A: [mostra]

B: ele mostra a vida doo

A: então tá/ se organiza no cotidiano/ tá///

B: se organiza no cotidiano (( ¿no concertador de tudo ou do?)) (( ))/ do personagem

A: acho que pode ser o concertador de tudo/ acho que todos os concertadores de tudo naquele momento estavam dividindo o mesmoo/ ée/ sei láa

B: °(concertadores de tudo)°// e aíi

Justifique a sua escolha.

( ) 3 B: a linguagem do conto ée/ apesar de não rebuscaada/

A: não/ é/ não

B: tá meio estranho

A: não/ é/ a linguagem do conto ée/ é/é fácil/ a linguagem do conto/ não/ fácil não/

B: é uma linguagemm

A: ¿simples?/ não/ simples

B: é// acho que simples

A: não é o linguajar ¿né?

Justifique a sua escolha.

( ) 4 B: (( )) °(acho que tá meio confuso)°/ por que se não a genteee/ vai ter queee/ vai ter que explicar isso aí melhoor// se a gente citar/ a gente vai ter que explica(r)/ eu acho/

A: eu acho que a gente deveria explicar/ por que seria uma coisa diferente/ talvez ele goste óo/ ó-olha o tamanho desse conto óo/ ↑ olha isso aqui óoo/ SÓ de olha(r)/ a gente já vêe óo/ é um contão/

B: éee ///°(verdade)°///

Justifique a sua escolha.

( ) 5 A: acho que tem que ser antes/ ¿né?/ porque nós vamos tratar de/gênero

B: tá/ então deixa eu copiar aqui/ ¿né?

A: é mas o que que a gente põe//ée/mas como é que a gente vai começar/a gente terminouu / ó/ é nessa atmosfera deee (( ))/ nã nã nãa

B: ou/ então/ ¿sabe o que eu tava pensando?

A: fala

B: a gente podia colocar a parte formal/ antes daa/da parte do conteúdo/ porque aqui a gente faz uma apresentação/ assim/do connto/ do estilo do conto/ como que ele ée/ §

Justifique a sua escolha.

( ) 6 A: é// porque do conto tambémm

B: porque/ se a gente coloca/ tempo do conto/ vai ficar parecendo/ o TEMpo/ de conto/ § ¿né?

A: § aaaah/ é verdade// verdade/ tempo de leitura de um conto/ vamo(s) por isso/ tá bom/ (( )) / tamo fugindo um pouquinho/ se ele não gosta/ se ele fala isso/ vou falar que foi você/ (RISO)/ aaah/ eu não queria colocá(r) professor

B: aah eu acho que aqui coube/ ficou beemm/ ficou legal

A: aaah/ que bom que você achou/ se ele falar mal/foi você// se ele falar bem/ fui eu (RISOS)

Justifique a sua escolha.

Metodologia do Ensino de Espanhol
Departamento de Metodologia do Ensino
Coordenadora Geral CEPEL-Centro de Estudos e Pesquisas em Ensino de Línguas
Faculdade de Educação da USP
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25/09/2010

Claves interculturales en el diseño de materiales didácticos
para la enseñanza de español

 

Pilar García García - CVC
  
"Un conocimiento progresivo de las personas que hablan el idioma estudiado es intrínseco al aprendizaje de dicho idioma (…)
 Sin la dimensión cultural, una comunicación eficaz a menudo se ve dificultada: la comprensión, incluso de palabras y expresiones básicas puede ser parcial o aproximada, y puede que los hablantes y correspondientes no consigan expresarse adecuadamente, o incluso ofender a su interlocutor".
Perspectivas interculturales en el aprendizaje de idiomas, Cambridge University Press.
 
"Otro país significa prueba, problema, peligro, pavor, perplejidad, pero también apoyo, puente, puerta, esperanza, piedad, posibilidad, futuro". Rumen, alumno búlgaro.
 
El nuevo reto de las sociedades plurilingües y pluriculturales ha originado numerosas iniciativas en el diseño de materiales destinados a la enseñanza de español (segunda lengua a alumnos inmigrantes). Por la situación vital y la procedencia histórica y cultural (del inmigrante), los materiales de enseñanza (destinados a este perfil) requieren una constante revisión y readaptación a sus necesidades. El profesor / diseñador de materiales didácticos ha de estar informado de la realidad sociocultural de los estudiantes e intentar ampliar constantemente estas informaciones, preferiblemente a través de dinámicas que favorezcan el entendimiento mutuo. Es por ello por lo que se hace necesario un enfoque intercultural que propicie el intercambio de informaciones y la reflexión conjunta de las cuestiones culturales intrínsecas en el aprendizaje del idioma, tanto en lo que respecta a la lengua y cultura del país de acogida como a la realidad cultural (del inmigrante) y las cuestiones afectivas que de esta nueva realidad se derivan.
 
En los últimos años diferentes organizaciones y asociaciones españolas han promovido la creación de material específicamente dirigido a alumnos inmigrantes. Han diseñado materiales para el aula, organizados a partir de unos centros de interés cercanos y vitales para el alumno. Este es ya un paso importante y significativo de la situación y constituye un reto en la búsqueda de vías que den respuestas a los alumnos inmigrantes, pero es importante también ahondar en cuestiones que involucren a los alumnos afectivamente y les permitan adquirir estrategias interculturales con las que intervenir en su proceso de integración. Estos alumnos se encuentran en una situación de inmersión lingüística que favorece el proceso de aprendizaje, si bien son muchos los aspectos que un material destinado a cubrir sus necesidades debería tomar en cuenta para que estos puedan incorporarse a un aprendizaje individual y compartido dentro de un grupo y poder con ello acudir a su experiencia del conocimiento del mundo y a sus modelos culturales.
 
Constituye un factor primordial incluir en el material referencias a la cultura del alumno (inmigrante), para que de este modo pueda vincularse afectivamente, apreciar diferencias o similitudes con respecto a sus modelos culturales y tomar conciencia de la adecuación a las diferentes situaciones que vivirá (en el nuevo país donde reside). Como se detalla en el Marco de referencia europeo para el aprendizaje, la enseñanza y la evaluación de lenguas1:
 
"El conocimiento, la percepción y la comprensión de la relación entre el "mundo de origen" y el "mundo de la comunidad objeto de estudio" (similitudes y diferencias distintivas) producen una consciencia intercultural, que incluye, naturalmente, la conciencia de la diversidad regional y social en ambos mundos, que se enriquece con la conciencia de una serie de culturas más amplia de la que conlleva la lengua materna y la segunda lengua, lo cual contribuye a ubicar ambas en su contexto".
 
El alumno tiene que desenvolverse en situaciones comunicativas para las que se hace necesaria una reflexión intercultural previa y una familiarización con pautas pedagógicas y sociales distintas a las suyas. De este modo, mientras se le capacita comunicativamente con aquellos objetivos lingüísticos que le sitúan en los ámbitos cotidianos que vive, adquiere también destrezas interculturales que le permitirán un mejor acceso a esas realidades. Gracias a ello, el profesor media entre distintas culturas, ayuda a estabilizarlas y mostrarlas en el aula, así como a resolver aquellas situaciones que pueden provocar rechazos o la marginación de culturas, potenciando la autoidentidad del propio alumno. La conciencia intercultural que adquiere el alumno le permite reflexionar sobre la perspectiva de los demás y la suya propia.
 
Salvar las fronteras culturales ha de ser una constante entre el aprendizaje de idiomas y la adquisición de la capacidad de comunicarse, y para ello la sensibilización cultural se convierte en una pauta esencial. El reconocimiento de lo propio y la comparación con otras culturas, sean cuales sean las diferencias culturales, ayuda a entender los problemas y superarlos con mayor éxito. Como señalan Byram y Fleming2, los principios de "contacto", "apreciación", "identificación" y "observación de formas objetiva" ayudan a fomentar estas percepciones. El objetivo como hablante intercultural es establecer lazos entre la cultura propia y otras, mediar entre ellas y aceptar y respetar nuevas pautas culturales.
 
En el análisis de materiales didácticos se han observado aspectos que ofrecen una imagen inadecuada en cuanto al tratamiento de la cultura tales como:
  • Actividades con un enfoque superficial y a veces desfasado de la cultura, lo cual impide dar una visión coherente de esta y hace que se presenten algunos aspectos culturales como si fueran verdades y visiones únicas.
  • Ejemplos que resultan caracterizaciones estereotípicas y generalizadoras de la cultura, con muestras de sociocentrismo y etnocentrismo ilegible para el alumno que no está familiarizado con esas realidades, y que pueden resultarle irritantes o humillantes.
  • Actividades que ofrecen en sus claves respuestas definitivas, cuando, en la realidad, las herencias de aprendizaje y experiencias del mundo de los alumnos permiten un innumerable abanico de posibilidades, que no necesariamente se corresponden con aquellas que el diseñador del material da como respuestas únicas.
  • Inclusiones marginales de la cultura, en añadidos o al final de la unidad didáctica.
  • Se recurre a veces a la cultura para explicar la diferencia y justificar la exclusión, o presentar "al otro" aislándolo en lugar de integrándolo.
  • Actividades y dinámicas que no ofrecen al alumno los suficientes elementos para disponer de conocimientos esenciales sobre el tema y poder opinar sobre él.
  • Propuestas didácticas que evitan presentar aspectos problemáticos, cuando también gracias a estos se dan claves esenciales para analizar, y reflexionar sobre visiones y creencias estereotipadas.
Nuestro deseo en la producción de materiales didácticos para la enseñanza de español segunda lengua se encaminaría en las siguientes líneas de actuación:
  1. Incluir actividades que posibiliten el análisis de contenidos culturales, valores, creencias e ideas intrínsecos en el aprendizaje de idiomas, que atiendan a factores afectivos, cognitivos y situacionales y que fomenten la competencia intercultural para desarrollar con ello la convivencia y las habilidades culturales.  
  2. Enfatizar lo normal y lo cotidiano de las culturas, no solo lo exclusivo, con objeto de promover la participación activa de los alumnos en la reflexión y el entendimiento de estas.  
  3. Ofrecer la cultura integrada en el curso, y no de un modo aislado, con una progresión de los aspectos culturales que permita dinámicas interculturales a lo largo del proceso de adquisición de la lengua.  
  4. Dar perspectivas alternativas para que el alumno reflexione sobre estas, las compare y pueda estar preparado para comportarse adecuadamente en contactos culturales.
  5. Incluir instrucciones como: ¿Qué opinas sobre...? Y antes ¿Qué sabes de...? que ofrezcan al alumno la posibilidad de disponer de los conocimientos esenciales sobre la cultura antes de dar la opinión sobre esta, que le permitan partir de lo conocido con objeto de potenciar su autoestima y fomenten la creación de actividades que funcionen como herramientas que faciliten el metalenguaje y las estrategias de aprendizaje.  
  6. Fomentar que el alumno utilice material adicional de consulta en la reflexión de los aspectos culturales que se traten, y que de este modo indague, compare, analice y llegue a sus propias conclusiones.
  7. Desarrollar herramientas interculturales como el análisis, la interpretación, la comparación, el debate, la reutilización de conocimientos adquiridos con anterioridad, la formulación de hipótesis, la investigación, etc., y que a estas acompañen instrucciones tales como: analiza, interpreta, compara, interactúa, relaciona, explica, identifica, opina, etc.  
  8. Tanto profesores como alumnos necesitan una planificación acorde con los objetivos. Es importante generar actividades factibles en el aula que indiquen el progreso por parte del alumno y que le sitúen en un contexto real, tanto efectivo como afectivo.  
  9. El material didáctico ha de tener una secuencia progresiva y de revisión de contenidos acorde a las realidades de los alumnos inmigrantes.
  10. Plantear una metodología en la que se vincule a los alumnos con actividades que posibiliten la negociación respecto al qué y al cómo del aprendizaje, al mismo tiempo que se hace indispensable un enfoque intercultural, que proponga dinámicas que valoren las diferencias y subrayen las similitudes, que definan un análisis de necesidades en los niveles de supervivencia e integración y que despierten la conciencia de esos alumnos respecto al uso del registro apropiado en cada situación comunicativa, a la vez que les familiarizan con las variantes socioculturales.
Se trata, en definitiva, de capacitar al alumno en estrategias de comunicación intercultural tales como el contraste de los valores culturales propios y de la cultura de acogida, de autodescubrimiento, de comparación sin caer en valoraciones negativas, de percepciones, de interpretaciones, de formulación de hipótesis, de fomento de la empatía y el diálogo, de reflexión y análisis, y junto con estas nuevas dinámicas ofrecer una amplia gama de actividades interculturales que se adentren en el conocimiento del propio yo y de los otros, que indaguen en los factores afectivos y emocionales en el aprendizaje de idiomas, y que rastreen aquellas referencias culturales que forman parte del mundo cultural del alumno. Que el alumno pueda acudir al conjunto de ideas que tengan los estudiantes sobre realidades culturales bien adquiridas de modo natural o por experiencias en ámbitos cotidianos de su nueva realidad, que interprete y valore cuestiones sociales y culturales implícitos en los comportamientos y en el lenguaje, y llegue a sus propias conclusiones, las cuales les permitirán el acceso a la sociedad receptora de un modo menos traumático.
 
Con estas dinámicas, alumnos y docente, adquieren una serie de habilidades que posibilitan un diálogo intercultural en el aula.
 
Las pautas que se dirijan al diseño de materiales han de partir de una reflexión acorde a estas realidades:
  • Reflexión sobre la dimensión intercultural en el aprendizaje de idiomas.  
  • Capacidad para producir y operar con sistemas interpretativos que acerquen a otras realidades culturales.  
  • Desarrollo de la convivencia y destrezas culturales.  
  • Consignas de instrucciones que introduzcan estas claves interculturales de comparación, análisis, hipótesis,  
  • Estrategias y conceptos a través de los cuales sean los alumnos los propios investigadores en otras culturas.
  • Tolerancia hacia las diversidades culturales.
  • Construcción de otros conocimientos y, en el proceso, la creación de sistemas intermedios.  
  • Flexibilidad con respecto a aceptar otros sistemas interpretativos y el suyo propio.
Conclusión
[...] Los nuevos modelos de diseño de materiales han de plantear actividades donde no se presuponga que se compartan esquemas cognitivos que los occidentales damos por universales, se intenten evitar falsas visiones de la sociedad (del país de acogida) y que no se impongan modelos únicos de comportamiento cultural. Que permitan al alumno entenderse mientras descubre otros modelos culturales, los entiende, compara, participa y acepta. Materiales en los que sus experiencias y conocimientos socioculturales previos sirvan de referencia, trabajen también al mismo tiempo sobre las nuevas experiencias y conocimientos de la vida social de la comunidad objeto de estudio, y adquieran la conciencia intercultural que le permita adquirir una competencia intercultural.
  
Bibliografía
 
1 - Consejo de Europa (2001), Marco de referencia europeo para el aprendizaje, la enseñanza y la evaluación de lenguas, Instituto Cervantes, Alcalá de Henares.
2- Byram, M. Fleming, M. (2001), Perspectivas interculturales en el aprendizaje de idiomas, Cambridge University Press, Madrid.
- García García, P. (1998), "El enfoque intercultural en la enseñanza de español a inmigrantes", Carabela, núm. 45, pp. 107-124.
- González Blasco, M. (1999), "Aprendizaje intercultural: desarrollo de estrategias en el aula", en: L. Miquel y N. Sans (Coords.), Didáctica del Español como Lengua Extranjera IV, Cuadernos del tiempo libre, Colección Expolingua, Actilibre, Madrid, pp. 109-127.
- Maruni, L. y Molina, M. ( 2001), "Identidad sociocultural y aprendizaje lingüístico. El caso de la inmigración", Textos de Didáctica de la Lengua y la Literatura, núm. 26, pp. 55-64.
 
Pilar García García, 2004.